Impressões do Raw em Lisboa

Written on 12:52 by Ti@go

Som – Não sei se era só ao nível do balcão 2 mas o sistema de som foi fraco tendo tido várias dificuldades em ouvir a Lillian Garcia e as promos de Santino Marella, Carlito e JBL.

Ausências – Já se sabia que não iam aparecer e, como se costuma dizer, só faz falta quem está mas o show teria mais brilho com a presença de John Cena, Shawn Michaels, Jeff Hardy, Mr. Kennedy, Melina e Candice Michelle.

Apenas um título em disputa - Apesar de tudo foi um grande combate aquele que opôs a campeã feminina Mickie James a Beth Phoenix. Mas pelo que acabou por acontecer no final talvez se compreenda que apenas se tenha disputado o título mundial da divisão feminina.

Mais:

Ecrã gigante - Apesar da dificuldade de o ver, pois tive o azar de ter uma barra de ferro mesmo no enfiamento, creio que foi muito útil para colorir as entradas e para acompanhar os momentos dos combates. Realce-se a reacção de Randy Orton que apontou para o ecrã e fez músculo para contentamento dos (ou das?) fãs.

Atitude de JBL – Confesso que não sou muito apreciador de JBL mas faço-lhe a vénia que Hardcore Holly nos fez no final do combate. Acho que daqui para a frente vou passar a respeitar a sua excelente capacidade de nos fazer odiar um pessoa. JBL é, de facto, um dos grandes heels da WWE e demonstrou-o no Sábado. Pegou no microfone e desatou a cantar o “God Bless America”. Como resposta levou com o hino nacional cantado com todos os esses e erres e com uma pujança que o Pavilhão Atlântico parecia vir abaixo. JBL assustou-se com a reacção e penso que no final terá perguntado o que se passou. Por arrasto, Hardcore Holly acabou por ter um dos maiores pops da noite.

“Turn heel” de Carlito – Entrou com uma das maiores ovações da noite (só superada pela do Triple H) e conseguiu em poucos segundo voltar o Pavilhão Atlântico todo contra si. Nem mesmo Santino Marella conseguiu ter mais protagonismo que ele, o que é normal porque a sua faceta heel (e ridícula) já é muito conhecida. Carlito demonstrou o seu grande profissionalismo pois, apesar do enorme carinho que os fãs (especialmente os mais novos) demonstram por ele, neste momento, ele é um heel e não podia sair do ringue sem que todos o percebessem.

Main-Event – Apesar dos combates prometidos pela Ritmos & Blues terem sido alterados, creio que a escolha foi positiva e tivemos para finalizar o espectáculo, que teve uma duração de quase três (!!) horas, Umaga e Orton contra Jericho e Triple H. Todos se portaram bem e o final foi muito emocionante. Ora vejamos, quando Umaga (ou Youmanga?) se preparava para aplicar o Smaoan Spike na garganta de Triple H, aparece o Y2J que aplica o Code Breaker a Umaga, de seguida Orton aplica um RKO a Jericho e, no final, Triple H finaliza com o seu Pedigree derrotando Randy Orton.


Final do espectáculo – No final Triple H e Jericho fizeram questão de saudar o público presente com a nossa bandeira, o que lhes ficou muito bem. Realce-se também a disputa dos dois para ver de que lado do Pavilhão Atlântico se gritava mais e os cumprimentos finais que duraram vários minutos.

SmackDown! em Portugal – Já se sabia mas a Lillian Garcia (que também foi uma agradável surpresa com a simpatia demonstrada) confirmou que a brand azul virá a Lisboa já em Setembro.

Maiores pops:

1. Triple H

2. Carlito

3. Chris Jericho

4. Maria

Maiores heats:

1. JBL

2. Carlito

3. William Regal

4. Santino Marella

Momento da noite:

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